terça-feira, 31 de julho de 2012

I saw a angel last night
who carried me to far away from here
It's truth
There are still vultures and thieves around me
They keep building these lies
But I don't care... Sure, I don't care
I'll survive one more time
And they will carry all this weight on their back
And THEY WILL NEVER FLY.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Arrombe meu peito, vasculhe e roube o que quiser, mas sempre deixe algo pra buscar depois.

terça-feira, 24 de julho de 2012

chega! desisto. entrego todas as armas. mata-me se quiseres. mas se decidir fazê-lo, te peço que use uma generosa dose de seu delicioso amor. 
ando entre o céu e o inferno
o mundo gira a minha volta, mas só consigo mirar o meio.
e com todas as curvas o circulo se faz
como um moinho adormecido em sua melodia
sentimentos tragados... calmarias...
prazer e ódio descortinados
e depois...
escorrer pela vida e conter a essência.

a língua

estica, recolhe, desliza. seca, molhada e quente. afiada, engraçada, cansada ou dormente. arrisco até um petisco. doce, azeda, amarga, salgada. grande, pequena, maldita ou bendita. é sempre ELA quem dita.

Se no final me igualarei a todos os condenados, faço justiça agora e me torno prisioneira de meus sonhos. 

domingo, 22 de julho de 2012

Quando menina, pintava minhas mãos para carimbá-las no papel.
Depois, pintava as linhas para o desenho ficar completo.
Era como se não existissem falhas, defeitos. Ficava bonito, perfeito.
Mais tarde, fui deixando que elas aparecessem e me mostrassem o quanto eu havia crescido, o quanto já havia feito.
Hoje carimbei minha mão no papel, e apenas imaginei minha linha da vida.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Porque a minha alma está misturada a sua numa união egoísta, deliciosamente sacana e verdadeiramente sagrada.
"Em tempo de chuva, que chova
Eu não largo da sua mão.
Nem que caia um raio, eu saio
Sem você na imaginação."
Djavan
O tempo do amargo na boca é o tempo da espera.
Tudo o que não sei é o que mais dói.
Quero um caminho curto de curvas
e com janelas maiores.
Preciso me ancorar para ignorar as vozes do mar chamando para me afogar.

Abri a porta
Você entrou e se sentiu em casa
Esqueceu-se de que era um convidado
Um convidado de honra é bem verdade. Mas que se esqueceu
Esqueceu-se de que devia proteger o que TE pertence
Não devia ter achado que o terreno estava tomado
Em terra tomada, de cerca entortada, tudo se vai
Mas chega de luta
De luta injusta, de peito aberto solto no vão
Agora é chegada a hora da luta madura
Ainda de peito aberto, mas protegido do chão.
De novo,
Dou-lhe de bom grado a escritura deste já arado, tão amado coração
Na verdade bradei por muitos já tê-lo feito
Mas, para isso precisa cuidar de tudo com mais delicadeza e respeito
Agora levanta limpa toda essa sujeira e abra as suas janelas
Veja como é bela SUA morada e especial quem já vive nela
E nunca mais se esqueça de que essa morada é sagrada
E quem não a merece, não vale nada. 

Queria a liberdade do tempo
E a leveza do vento.

Amo teu riso fundo
vagabundo, cheio de afirmação
que reflete para o mundo
Todo esse mundo cão
Não há, e talvez jamais exista palavra que defina. Em nenhuma língua, em nenhum tempo, em nenhum lugar, concreto ou em pensamento. Nenhum gesto, nenhum olhar, nenhum cheiro ou cor. Nem mesmo a música, nem mesmo o silêncio. É um vazio que está cheio. É o escuro por onde se guia. Que sempre parece o fim, mas que é sempre o recomeço.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Promessa

O caminho é árduo, escorregadio, de ventos fortes, de tempestades, mas também repleto de singelezas. O final poderá ser o precipício ou, o paraíso... 
mas o que importa são os sorrisos e as certezas, afinal, é nesse caminho que se passa toda a vida.