quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Às vezes é preciso trocar os sentidos
Ver a palavra, ler a imagem
Num instante diálogo que se alimenta de LUZ
O estático se move
E o que se move prende.
Permanecer ou fugir?
Prefiro percorrer o caminho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Uma crônica que escrevi sobre Ler Saramago
disponível no blog Vendedor de livros. Lindo espaço de conhecimento.
Enfim, consegui ler Saramago...

sábado, 17 de novembro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Porque é assim, com caras desavergonhadas, 
que os outros nos invadem e nos atravessam...

Porque é assim que nossas máscaras se tornam ocas!
Desculpe a ausência...
estava contemplando abismos.

As esperanças?
Estão vestidas de vermelho
caminhando de costas
no escuro...
Anyway the wind blows...
Nothing really matters
Anyone can see
Nothing really matters to me...

F.Mercury

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

As coisas que não vi existem, assim como os lugares que nunca fui. Estou num balanço sobre o vazio que tonteia de onde não posso sair. Espero que pare e eu perceba que estava apenas de cabeça para baixo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um barco solto procurando portos...
pensamentos, sentimentos, movimentos...
mercadoria em decomposição.
Perder a pintura, tornar escultura
e esperar o tempo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

I saw a angel last night
who carried me to far away from here
It's truth
There are still vultures and thieves around me
They keep building these lies
But I don't care... Sure, I don't care
I'll survive one more time
And they will carry all this weight on their back
And THEY WILL NEVER FLY.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Arrombe meu peito, vasculhe e roube o que quiser, mas sempre deixe algo pra buscar depois.

terça-feira, 24 de julho de 2012

chega! desisto. entrego todas as armas. mata-me se quiseres. mas se decidir fazê-lo, te peço que use uma generosa dose de seu delicioso amor. 
ando entre o céu e o inferno
o mundo gira a minha volta, mas só consigo mirar o meio.
e com todas as curvas o circulo se faz
como um moinho adormecido em sua melodia
sentimentos tragados... calmarias...
prazer e ódio descortinados
e depois...
escorrer pela vida e conter a essência.

a língua

estica, recolhe, desliza. seca, molhada e quente. afiada, engraçada, cansada ou dormente. arrisco até um petisco. doce, azeda, amarga, salgada. grande, pequena, maldita ou bendita. é sempre ELA quem dita.

Se no final me igualarei a todos os condenados, faço justiça agora e me torno prisioneira de meus sonhos. 

domingo, 22 de julho de 2012

Quando menina, pintava minhas mãos para carimbá-las no papel.
Depois, pintava as linhas para o desenho ficar completo.
Era como se não existissem falhas, defeitos. Ficava bonito, perfeito.
Mais tarde, fui deixando que elas aparecessem e me mostrassem o quanto eu havia crescido, o quanto já havia feito.
Hoje carimbei minha mão no papel, e apenas imaginei minha linha da vida.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Porque a minha alma está misturada a sua numa união egoísta, deliciosamente sacana e verdadeiramente sagrada.
"Em tempo de chuva, que chova
Eu não largo da sua mão.
Nem que caia um raio, eu saio
Sem você na imaginação."
Djavan
O tempo do amargo na boca é o tempo da espera.
Tudo o que não sei é o que mais dói.
Quero um caminho curto de curvas
e com janelas maiores.
Preciso me ancorar para ignorar as vozes do mar chamando para me afogar.

Abri a porta
Você entrou e se sentiu em casa
Esqueceu-se de que era um convidado
Um convidado de honra é bem verdade. Mas que se esqueceu
Esqueceu-se de que devia proteger o que TE pertence
Não devia ter achado que o terreno estava tomado
Em terra tomada, de cerca entortada, tudo se vai
Mas chega de luta
De luta injusta, de peito aberto solto no vão
Agora é chegada a hora da luta madura
Ainda de peito aberto, mas protegido do chão.
De novo,
Dou-lhe de bom grado a escritura deste já arado, tão amado coração
Na verdade bradei por muitos já tê-lo feito
Mas, para isso precisa cuidar de tudo com mais delicadeza e respeito
Agora levanta limpa toda essa sujeira e abra as suas janelas
Veja como é bela SUA morada e especial quem já vive nela
E nunca mais se esqueça de que essa morada é sagrada
E quem não a merece, não vale nada. 

Queria a liberdade do tempo
E a leveza do vento.

Amo teu riso fundo
vagabundo, cheio de afirmação
que reflete para o mundo
Todo esse mundo cão
Não há, e talvez jamais exista palavra que defina. Em nenhuma língua, em nenhum tempo, em nenhum lugar, concreto ou em pensamento. Nenhum gesto, nenhum olhar, nenhum cheiro ou cor. Nem mesmo a música, nem mesmo o silêncio. É um vazio que está cheio. É o escuro por onde se guia. Que sempre parece o fim, mas que é sempre o recomeço.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Promessa

O caminho é árduo, escorregadio, de ventos fortes, de tempestades, mas também repleto de singelezas. O final poderá ser o precipício ou, o paraíso... 
mas o que importa são os sorrisos e as certezas, afinal, é nesse caminho que se passa toda a vida.

terça-feira, 29 de maio de 2012


Enquanto os pássaros dormem, sobrevoo seu espaço
Tenho sede como terra seca.
E me alimento dos desejos da minha alma.