Promovemos rebeliões mútuas, nos debatemos um contra o outro
e contra os outros.
Sinais. Fixos.
Em forma de represálias ameaçamos matar ou simplesmente morrer com a própria
negação.
Procuramos justificar direitos, sentimentos, atitudes...
A cada luta travada trocamos pesos, medidas, distâncias tentando impor regras e
destruir laços invisíveis.
Nos cobrimos de silêncio, provocando internas desordens e depois de rasgados, sujos, sem
forças, nos consumimos em prazer, enlaçados, confusos, cansados.
Voar... rumar e pousar num lugar tranquilo. Onde a brisa ou a tormenta
simplesmente passem.
O fôlego está menor agora, e antes do próximo impasse, pergunto de novo: porque não
viver a absoluta certeza do amor?
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